quarta-feira, 31 de março de 2010

Fogo Sagrado na Montanha Encantada em novembro de 2009

Sinta o Fogo Sagrado
14 Janeiro, 2010

A força da realidade multidimensional do universo estabeleceu sua conexão com a Montanha Encantada, evocando o poder da intuição como guia para a jornada da vida. Da bela união entre as práticas xamânicas e o Yoga floresceu uma harmoniosa relação entre sabedorias milenares focadas na busca de purificação e cura. A emoção – E= energia e moção= movimento – se manifestou nos rituais como a cerimônia do Bastão-que-fala (Talk Stick), na integração do fogo sagrado, na tenda do suor (Sweat Lodge), nas rodas de cura e terapias transdimensionais, no poder dos elementos água, fogo e terra (Cosmic Breathing), nas danças, meditações e mantras das quatro direções, tanto quanto na vivência do animal de poder de cada um dos praticantes. Sim, emocionante... a energia transcendendo entre dimensões, como um lobo quando uiva para a lua cheia, como o céu do entardecer abrindo suas portas dimensionais, como o cheiro do incenso purificando o ar ao som do tambor e o estalar dos gravetos queimando na fogueira sagrada!.

O despertar da sensitividade
Todas essas manifestações das realidades alternativas foram trazidas à tona no programa Fogo Sagrado – Xamanismo e Yoga, que se realizou na Montanha sob a orientação de Dharmendra, Ernani Fornari, que agrega três décadas de vivências na filosofia oriental, no Tantra, no Yoga, na militância ecológica, onde publicou sete livros, e no xamanismo. Um dos objetivos do programa, que une técnicas xamânicas e Yoga, é o de liberar e remover bloqueios no corpo sutil, na mente e no espírito. Desta forma, semeia e cultiva os campos onde a harmonia nos leva a um estado de plenitude e prosperidade espiritual e também na vida prática. O participante da vivência é levado ao despertar da sensitividade para com o mundo sutil ou invisível no qual habitamos e não percebemos, passa a vislumbrar os vários campos de energia e o mundo dos espíritos que os habita. Aplicando e exercendo as técnicas xamânicas estabelece a conexão com a energia espiritual presente no universo, bebendo diretamente no plasma da sabedoria onde reina o poder de cura que os fará desabrochar, purificando e transcendendo os antigos padrões e hábitos de nossa personalidade e despertando nosso Eu Superior.

As técnicas quânticas
Assim o aprendiz vivencial desenvolve sua qualidade de transmutar energias e conduzi-las à cura, acessando as várias dimensões internas e externas do Ser que está sendo curado, e o mundo que o envolve. Terapias como a energização dos chacras do xamanismo siberiano, massagens energéticas e físicas, a vivência “Abrindo o Coração”, a roda de cura dos Tambores e principalmente a jornada interior “Curando os relacionamentos” e o Yoga Nidra tornam-se ferramentas poderosas como técnicas quânticas no caminho da sabedoria do Fogo Sagrado.

Despertando a força
Tony Paixão, xamã presencial nesta jornada ao lado de Dharmendra e Gabriela, é membro da Igreja Nativa Americana, se ancora o xamanismo norte-americano enquanto Dharmendra desenvolve o xamanismo brasileiro. Tony afirma que o fator essencial da tenda do suor é a purificação no útero da Mãe Terra, liberando couraças e eliminando toxinas, “Trazendo a pessoa para seu próprio coração – tomando consciência de si mesmo e passando a viver menos fora si, deixando de ser sufocada pelo cotidiano e despertando a força para a alegria de viver mais intensamente”. Dharmendra chama a atenção para o fato de o Fogo Sagrado ser um “Acelerador Evolutivo” e que funcionamos como antenas entre as realidades multidemensionais, em que sintonizamos frequências como um canalizador de ondas abertas, adicionando bloqueios e traumas. Desta forma, o alinhamento energético torna-se um eixo para a limpeza do inconsciente, por meio do método do sexto sentido ou intuição. Para tal, utiliza as ferramentas da Física Quântica, da Filosofia Oriental, do xamanismo e da Psicologia Transpessoal.

A energia em movimento
Segundo os participantes a E+moção foi o signo marcante desse encontro e a palavra mais emblemática, tradução perfeita dessa vivência. A economista Ana Beatriz relatou que está radiante, muito além da alegria, “Já consigo olhar pra mim mesma. Estar aqui equivale a muitas sessões de terapia em uma única semana”. E.B. Cavalcante focou seu aprendizado no aspecto mais valioso despertado no seu plano pessoal: “A abertura de meu canal e a purificação em todos os aspectos. Relembrei quem eu sou”, e ressalta a principal mudança durante a vivência, “O sorriso, a sensibilidade, o bom humor e a paz interior”. Diante da pergunta sobre como pretende aplicar o conhecimento na sua vida pessoal e profissional, disse: “Pretendo seguir minha intuição, não julgar e ouvir os outros”. A jornalista Giselda Morona garante estar “mais flexível para lidar com as questões do cotidiano” e ter aberto o ponto-chave do “autoconhecimento, da confraternização e da UNIDADE” e que aplicará esse conhecimento em seu dia-a-dia. O jovem Rui Passos, de 22 anos, afirma que “mudou tudo – é difícil saber o que não mudou” e descreve o amor, a amizade, a purificação e a saúde como pontos fortes de seu aprendizado e garante que viverá “com amor e gratidão por tudo o que o Universo nos traz”.

Novos rituais de vida
A instrução transmitida com sabedoria ancestral sabe respeitar os ciclos e etapas dos participantes, deixando o coração livre para despertar e falar por si. Durante o processo de resgate e cura do passado, o coração evolui para o relacionamento com novos rituais de vida. No decorrer da terapia “Curando os relacionamentos” – um grande exercício de redimensionamento da espacialidade à nossa volta, de sensibilização dos sentidos, de locomoção ambiental e redirecionamento sensorial – ocorre a incorporação de outras dimensões ou planos, de novas polaridades, e a canalização da energia construtiva cultivada nos rituais de cura. O veículo de ligação entre essas esferas é a lei da ressonância. Nesse sentido, a afetividade torna-se o vínculo entre os seres, e é demonstrada nos gestos amáveis e nas manifestações em prol da união utradimensional e do amor universal.

Os diagramas dimensionais de cura
Nos círculos de cura e poder ocorre a troca e a libertação de energias interiores profundas, expressas carinhosamente entre almas e espíritos. O reposicionamento orientado pelo mestre, em diagramas dimensionais, tem a intenção de ajustar a troca de energia e sua verbalização nos sucessivos planos alternativos sobrepostos no processo de cura. Desta forma, ao aflorar, as emoções soterradas são aceitas, purificadas e amadas, no individuo e no grupo, em face da compreensão dos planos superiores em que estão inseridos. O Fogo Sagrado é aquele que tudo purifica, tudo une, que acende a chama em nosso interior e aquece nosso coração, transmutando energias nos traz novamente a força de viver intensamente na sincronicidade da pulsação do amor.

sexta-feira, 19 de março de 2010

ALINHAMENTO ENERGETICO : uma terapia multidimensional

ALINHAMENTO ENERGÉTICO : uma terapia multidimensional

Muitas religiões e filosofias milenares disseram – e a moderna Física Quântica e as psicologias transpessoais estão corroborando - que tudo o que está fora de nós, está igualmente dentro de nós. Isto quer dizer que todo o Universo está dentro de nós. Todas as potencialidades, qualidades, energias, elementos que existem fora de nós, nós temos tudo isto, desde sempre, dentro de nós.

Hoje inclusive já sabemos que o nosso proprio cérebro físico, opera da mesma maneira com relação ao que é de âmbito interno ou de natureza externa.

O amor, a força, a paz, a coragem, a determinação, a fecundidade, a justiça, o equilíbrio, a harmonia, a disciplina, a criatividade, a alegria, o prazer, a flexibilidade, a honestidade, a lealdade, a serenidade, a sensibilidade, a beleza...

Todas estas – e muitas outras – qualidades, virtudes e poderes que existem dentro e fora de nós, são gerenciadas por inteligências situadas em níveis vibratórios mais elevados do que nós, na estrutura holográfica da grande hierarquia universal.

São, por exemplo, os deuses de tantas mitologias de tantas culturas : são os devas do Hinduísmo, são os animais de poder do Xamanismo, são os Anjos das culturas judaico-cristãs, são os Orixás da África, e é também o Ministério de Cristo - a Egrégora que dirige o trabalho terapêutico xamânico brasileiro chamado Alinhamento Energético (e chamado na Europa de Fogo Sagrado).

Na verdade, os Seres de Luz, Mestres, Anjos, Gurus, deuses, de uma forma geral, não nos podem dar nada que porventura nós já não tenhamos, pelo simples fato de que já temos toda a Criação dentro de nós. Não nos falta nada, fomos “fabricados” completos, perfeitos, plenos, embora ainda não nos lembremos nem experienciemos esta condição (os hindus chamam esta ignorância primordial de avidya).
Não deveríamos precisar de deuses nem Mestres para nos dar o que já temos.

Mas como ainda somos ignorantes de quem nós somos realmente, e estamos com a nossa perspectiva da existência ancorada na dualidade, os Seres de Luz podem interagir conosco e nos ajudar a despertar e desenvolver a consciência de que estes potenciais e qualidades já existem em nós, desde sempre, e que nós somos Um.

E também podem nos ajudar a limpar e reequilibrar os conteúdos residentes nas nossas dimensões inconscientes, onde se alojam registros, crenças e padrões limitantes e dolorosos, que são o que nos mantém na ignorância e no sofrimento.

Ao longo da história da Humanidade, no processo da manifestação dos mitos, o homem projetou para fora de si todas as qualidades, virtudes e potencialidades, antropormofizadas na figura dos deuses, cada um com sua qualidade e função, como um verdadeiro processo coletivo/psicológico de projeção e transferência : focar fora de Si e buscar fora de Si o que já se tem em Si mesmo e não se sabe que tem !

E aí o homem construiu os deuses à sua imagem e semelhança, num processo intuitivo onde Sábios e Mestres de todas as épocas, canalizaram escrituras, conceitos teológicos, uma infinidade de deuses, de rituais e de sistemas filosóficos.

Repare que todas as mitologias de todas as culturas, são eminentemente funcionais : o deus da chuva, da fertilidade, da justiça, do fogo, da força, da verdade, do amor, da sabedoria, das artes ...

E assim, os Deuses funcionam como espelhos que refletem para nós a plenitude e completude do que já tempos e somos, e que está inconsciente ou sub-utilizada em nós neste momento.

Infelizmente grande parte das pessoas acaba ancorando suas demandas de cura e reequilibrio, nestes simbolos e mitos externos, desenvolvendo todas as formas de idolatrias, na esperança de que estes seres poderosos possam nos dar aquilo que pensamos que eles tem e nós não temos.

Como os deuses são a própria personificação egregórica e arquetípica destas virtudes, poderes e qualidades universais (que todos já possuem), estes Seres - Guardiões , Devas, Anjos, Orixás ou Animais de Poder – são simultâneamente separados de nós, e ao mesmo tempo são quânticamente nós mesmos, em infinitas outras dimensões de nosso ser.

Por outro lado, toda a atividade humana tem a sua Egrégora propria, seu grupo de seres que interagem de alguma forma com o mundo encarnado (Guias, Mestres, antepassados).

Cada família, cada religião, cada hospital, cada escola, cada grupamento humano tem sua Egrégora.

Então, a Egrégora é uma energia que acontece nestas duas vias : por um lado são inteligências que trabalham nas outras dimensões e que interagem com o ser humano para auxiliar na sua caminhada ; e por outro lado, muitas destas inteligências - que tem sido canalizadas pelos Sábios de todos os tempos e lugares - transformaram-se em mitos antropomorfizados – entidades mitológicas e arquetípicas - que são alimentados e energizados por milênios de intenções, orações, práticas, meditações, rituais, gerando um grande somatório de energia, num imenso quantum de poder energético e espiritual, pois o somatório das intenções, pensamentos e sentimentos de um grupo de pessoas focadas em um mesmo objetivo, gera um ser egregórico, uma entidade quântica/energética que vai vibrar e amplificar sinérgicamente toda a energia gerada (positiva ou negativa).

E a Egrégora do Ministério de Cristo - que dá suporte, guia, apoio, proteção e amparo ao trabalho terapêutico do Alinhamento Energético - foi inicialmente canalizada pela “Mesa de São Marcos” em Volta Redonda (RJ) e posteriormente por Aloyzio Delgado Nascimento, um homem branco, agrônomo,farmacêutico e sensitivo, que teve um longo e profundo contato com as culturas nativas brasileiras, e que desenvolveu a técnica do Alinhamento Energético em função de suas observações nas curas dos pajés.

Esta Egrégora, composta de Seres de Luz de várias linhagens evolutivas - chamados neste trabalho de Guardiões – ofereceu-se ao xamã e curador Aloyzio para trabalhar transmutando e reequilibrando conteúdos psico-emocionais em desequilíbrio e sofrimento, registros de passado, crenças e padrões limitantes, interferências e energias intrusas.

O que efetivamente esta Egrégora realiza nesta terapia, é a transmutação (repolarização, ressignificação) dos registros psico-emocionais que se enraizaram no nosso inconsciente, em função de como nós recebemos, sentimos e entendemos aquilo que nos aconteceu e que nos provocou sofrimento, e que compõe a complexidade da nossa personalidade.

Se nós somos, como dizem os orientais, essencialmente perfeitos e completos, emoções tais como mêdo, raiva, ansiedade, tristeza, etc. não fazem parte da dimensão da totalidade, do Self, como chamava C.G.Jung. Fazem parte da personalidade, com seus sistema de crenças e padrões limitantes.

Por outro lado, se a característica mais primordial da Criação é ser dual (os chineses chamaram isto de Yin / Yang), as emoções também são duais. Então tristeza e alegria, por exemplo, são as duas polaridades de uma mesma energia psico-emocional.

Então o que o Ministério de Cristo faz na terapia do Alinhamento Energético, é mudar a polaridade da emoção que estava vibrando dolorosa e limitantemente em função das vivências e experiências que tivemos no passado , e integrando a sua outra polaridade à nossa Essência, e que é eterna e perfeita.

Muitas vezes somos questionados no decorrer de consultas e palestras, acerca do significado do nome “Ministério de Cristo” e da sua aparente natureza religiosa.

É comum a idéia de que pode se tratar de uma religião ou ordem evangélica, católica ou mesmo espírita, na suposição de que ao mencionarmos Cristo, estamos nos referindo especificamente a Jesus, o grande espírito de Luz da hierarquia Crística (como também é Siddharta Gautama na hierarquia Búdica). O Cristo aqui se refere à Consciência Crística.

Com toda a certeza, a Egrégora do Ministério de Cristo quis respeitar as raízes religiosas e culturais do Ocidente.

E muito provavelmente poderia ter se chamado “Ministério de Buddha”, se o Aloyzio tivesse vivido no Oriente...

quarta-feira, 10 de março de 2010

ALINHAMENTO ENERGÉTICO : um mergulho consciente no inconsciente

ALINHAMENTO ENERGÉTICO : um mergulho consciente no inconsciente



A cultura oriental diz, há milênios, que todos nós somos criados perfeitos, completos, plenos, que nós somos todos Um, que nós somos Deus.

Então poderíamos perfeitamente dizer que o ser humano é este Deus (ou Eu Superior, Centelha ou Presença Divina, ou ainda, Self, como diria Jung), “encapsulado" por uma personalidade.

Esta personalidade - que é o que, nesse momento, nos impede de experienciar conscientemente que nós somos o Eterno e Perfeito Um - é formada por uma quantidade incontável de registros psico-emocionais oriundos de todas as nossas experiências passadas.

Este conjunto de informações e registros experienciais - que os hindus chamam de samskaras, impressões - que é a personalidade, vai determinar a nossa auto-imagem (“quem eu acredito que eu sou”), as nossas personas (“quem eu quero/preciso que acreditem que eu sou”), os vasanas (tendências, padrões, hábitos, crenças) e os vrittis (os pensamentos, a atividade racional da mente).

E tudo isso é devidamente gerenciado em nós, enquanto seres humanos auto-limitados, pelo trio 5 sentidos / mente racional / ego que tem a função de fomentar e manter o estado de maya, isto é, o estado da ilusão da separatividade.

Considerando que a maior parte do que somos acontece em uma dimensão que Freud chamou de inconsciente, o que efetivamente acessamos como resultado da grande alquimia que ocorre nessa dimensão do inconsciente é a mente racional, intelectual, pensamentos (que os hindus chamam de vrittis), ou seja, um produto final prá lá de manipulado, resistido, controlado, defendido... Muito boa ferramenta para obtenção de cultura, conhecimento e informações, muito bom para lidar com o mundo material, objetivo, as relações, mas nada confiável para o autoconhecimento , para a Sabedoria, para o mergulho nas profundezas aonde se enraizam nossas mazelas - e aonde essa mente racional consciente não acessa (e que é o que nos impede de viver a verdadeira unidade e completude), e para o mergulho subsequente na dimensão holográfica da Unidade.

Podemos dizer que, sem sombra de duvidas, o que acessamos de nós próprios – a mente consciente, racional – trata-se de uma pequeníssima parte do que realmente somos. E esta parte de nós, opera fundamentalmente com a administração do passado e do futuro.

Assim, podemos ver que uma boa parte da nossa atividade interna, dispende um enorme tempo e energia ficando angustiada, revoltada ou deprimida, em função de um passado que efetivamente não pode mais voltar, e portanto, que não podemos mudar (mas que podemos mudar a forma de lidar com isso).

Outra boa parte de nossa atividade interna é gasta em ficarmos temerosos e ansiosos (pré-ocupados) com um futuro que além não podermos controlar, nós não sabemos se (e como) ele vem.

Então, quanto de nós sobra para viver conscientemente o presente, que é onde a vida acontece realmente ?

A personalidade é uma estrutura virtual que “hospeda” todas as nossas experiências. E estas experiências são constituídas de uma dimensão emocional (um “sentir”) e também um “roteiro” ( o “pensar”) - a história que orbita em torno da emoção, isto é, a nossa versão, o nosso ponto de vista sobre o que aconteceu e que nos fez sofrer.

E aí ficamos presos em uma trama virtual, construída por pontos de vista muitas vezes equivocados sobre o que nos aconteceu. Afinal, a maior parte das questões mais contundentes acontecem na infância, numa fase da vida em que não se tem a menor condição de avaliar a complexidade contextual do que estava acontecendo. E estes pontos de vista desequilibrados ficam retro alimentando padrões limitantes de sofrimento.

É importante não esquecer que sentir é muito mais preponderante na vida humana do que pensar. Para pensar você precisou nascer e aprender a falar. Mas para sentir, quando o sistema nervoso central é desenvolvido na fase de gestação, já começamos a agregar registros emocionais (isso sem falar do que já trazíamos na bagagem).

Porisso muitas vezes reconhecemos racionalmente determinado padrão em nós e mesmo assim, não conseguimos mudar. Porque a informação emocional que gera a crença ou padrão, está enraizada profundamente em nosso inconsciente.

Freud chamou de recalque, o “esquecimento” de coisas muito sofridas que vivemos no passado, especialmente na infância. Passamos por alguma situação impactante, e aí levantamos a tampa do porão, jogamos o que aconteceu dentro, fechamos a tampa e sentamos em cima, num movimento do inconsciente de nos proteger do sofrimento, levando a questão para o “esquecimento”.

Só que nada fica esquecido, apenas o conteúdo se desloca para um nivel inconsciente, mas continua vivo e em alguma hora vai se precipitar no plano fisico na forma de um padrão de comportamento, desequilibrios, couraças musculares, ou uma doença qualquer (a chamada somatização).

Hoje nós sabemos (quem viu “Quem somos nós?”) que o cérebro não reconhece a diferença entre presente e passado. Opera com os dois da mesma forma. E aí fica claro porque existem os traumas, porque os registros ficam sendo constantemente mantidos atualizados.

O cérebro é uma máquina perfeita, mas é uma máquina de repetição. E que vai estruturando rêdes de neurônios que juntamente com a quimica dos neuro transmissores vai dar suporte e atualização constante aos nossos registros passados, mantendo-os sempre atuais, até que sejam conscientizados, aceitos, compreendidos, transformados e integrados.

Mas como o Universo é auto-regulador e trabalha o tempo todo pela homeostase, se por um lado uma parte de nós funciona como repetidora das crenças e padrões – com a melhor das boas intenções de não deixar que o que nos aconteceu e nos fez sofrer, aconteça de novo - outra parte de nós trabalha para nos libertar desse ciclo limitante.

E a parte de nós que trabalha no sentido de nos curar, utiliza como um dos principais procedimentos, as recorrências, isto é, a repetição daquilo que não queremos entrar em contato, que não queremos mudar.

E o mais lindo, é que nosso próprio Eu Superior (Self), que é a mesma Inteligência imanente em toda a Criação, atrai para nossa vida exatamente as experiências, testes, provas, obstáculos e exercícios que necessitamos. Nós atraímos tudo o que é necessário para nosso crescimento. Não é preciso que tenha um Deus fora arbitrando castigos e recompensas. Deus está dentro de nós trabalhando pela nossa, como dizia Jung, individuação.

Mas, como também dizia Kardec, isto pode acontecer pela dor ou pelo amor.

Ou entramos na consciência, na aceitação e na ressignificação da nossa sombra e corremos atrás de assumir e melhorar nossa condição de seres humanos em evolução, ou ficamos atraindo recorrências de todo tipo.

Estas recorrências podem ser de situações específicas (traições, perdas, p.exemplo), de acidentes, de doenças, de interferência espiritual (energias intrusas), questões com conteúdos que vem de vidas passadas, questões profissionais, questões com padrões de relacionamentos que se repetem, ou seja, uma séries de procedimentos que o Eu Superior utiliza para piorar a sua vida, já que você não se toca e não muda.

Porque quando dói a gente presta atenção.

Muito conhecimento foi gerado ao longo de toda a história da Humanidade, no sentido de auxiliar o homem na limpeza e no reequilibrio da personalidade, e o consequente reconhecimento de sua natureza original.

Técnicas, métodos, terapias, centenas, milhares, foram desenvolvidas ao longo dos milênios, no sentido de se desenvolver um acesso consciente às outras dimensões (dimensões do inconsciente, dos sonhos, do mundo dos mortos e de outros seres) para que o homem possa otimizar o processo de ressignificação dos conteúdos, crenças e padrões oriundos do passado, que produzem sofrimento e limitação, e que se localizam em uma dimensão de nós que não acessamos no plano consciente.

Dentro do universo terapeutico, o Xamanismo aparece com - entre muitas outras coisas - uma importante contribuição para possibilitar a aceleração do processo de limpeza e reequilibrio dessa parte de nós de onde emergem tudo aquilo que somos na vida humana – o nosso inconsciente.

E o sexto sentido (também chamado de sensitividade, mediunidade, percepção extra sensorial, paranormalidade), através da técnica da canalização – uma outra forma de mediunização - é uma ferramenta altamente eficiente que possibilita o acesso à dimensão do insconsciente para reformatar na personalidade os registros que produzem padrões e crenças dolorosos e auto-limitantes.

Se consideramos que somos o Self e que este Self é o Uno Perfeito, emoções como medo, raiva, ansiedade, tristeza, não pertencem ao Self, pertencem à entidade virtual personalidade. O Self é, a personalidade está. Self é absoluto, personalidade é relativa.

Então, tudo aquilo que se “enraizou” em nosso inconsciente como registros, por exemplo, de medo, raiva, tristeza, baixa auto estima,em função de experiências passadas, podem perfeitamente ser transmutados na outra polaridade destas mesmas emoções (afinal o Universo não é bi-polar, Yin/Yang ?). E aí, coragem, poder de realização , alegria e alta estima – a outra polaridade daquelas emoções desequilibradas descritas acima - com certeza fazem parte da natureza essencial do Self.

O Alinhamento Energético (Fogo Sagrado) é uma terapia que foi desenvolvida à partir da vivência de um homem branco entre os indios brasileiros, e é fundamentada na utilização da sensitividade para acessar e trabalhar profundamente as questões inconscientes que produzem sofrimentos, doenças, bloqueios e limitações.

Quando esta limpeza e transmutação acontecem através da canalização, as velhas teias de neurônios no cérebro, que davam suporte aos padrões psico-emocionais que foram transmutados na terapia, se desconstroem, e novas teias de sinapses são produzidas para dar suporte e atualização aos conteúdos e emoções que foram reequilibrados e reintegrados.

Uma consulta individual acontece com 2 terapeutas, dura duas horas e é feita de 3 em 3 meses, no Espaço Saúde (Laranjeiras).

Além das sessões individuais, o Alinhamento Energético também pode ser feito em grupo, através das Rodas de Cura e da Terapia Transdimensional (integração do AE com Constelações Sistêmicas).

Todas as segundas-feiras às 20:00 acontece, no Espaço Saúde, um Grupo Permanente de Terapias. É um encontro informal e não sequencial, onde estaremos trabalhando profundamente ao longo do ano, com 3 técnicas altamente poderosas : Alinhamento Energético, Renascimento e Constelações Familiares, além de meditações, cantos sagrados e Yoga Nidra.

E ainda dá tempo de participar do Curso de Formação de Terapeutas de Alinhamento Energético - que começou em março - todas as quartas-feiras das 20:00/22:00 no Espaço Saúde (Laranjeiras) e sábados alternados no Espaço Aprender a Conviver (Copacabana) das 9:00/13:00. O curso vai de março à dezembro. Mais informações veja nos sites.

terça-feira, 2 de março de 2010

15 Dicas para se viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada

15 Dicas para se viver uma vida mais
consciente, plena e equilibrada:


1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “ Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.

2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.

3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.
Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.

4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.


5. Tudo no Universo tem duas polaridades : Yin/Yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades : o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.

Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.

6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “Visão da Águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla e neutra, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas, e uma consciência profunda da impermanência.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.

7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.

8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de Avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a Criação é uma grande web onde tudo é interligado, interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a Física Quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza Una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo Amor, Paz e Felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.
9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A Consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a Consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.

10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas ! Faça Yoga ou TaiChiChuan !
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !


11. Adote a perguntas : “Porque eu atraí isto ?” e “O que é que eu tenho que aprender com isso ?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar e são atraídas por nós (pelo nosso Self). A Vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir (pela dor ou pelo Amor, como dizia Kardec). Por isso alguém já disse : “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer !”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a Vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.

Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.


12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma, sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece ; duas, quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações
e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.

13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da “lei de Gérson”?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.

Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.


14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura Hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. C.G.Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um , portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais ! O tempo todo o Universo está interagindo com você !
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.

15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado