quinta-feira, 25 de abril de 2013

GANHA/PERDE OU GANHA/GANHA ? A ECONOMIA DA ALMA. Infelizmente ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos ainda muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista com sua conhecida pirâmide social, onde poucos ganham (dinheiro e poder) em detrimento de milhões. E é esta filosofia que está se destruindo todo o planeta. É desse ganha-perde que estão impregnadas todas as nossas relações (lembra da lei de Gérson? - a cultura do “se dar bem” e do “levar vantagem em tudo”). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no psico-emocional . É urgente re-implantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. E é preciso que isto aconteça internamente também. É preciso que nos apercebamos dos chamados “ganhos secundários ou indiretos”. Porque estamos mantendo uma doença ou um padrão doloroso ? O que será que nossa mente pensa que estamos ganhando mantendo um bloqueio ou uma limitação? É o que ocorreu, por exemplo, com uma senhora que atendemos como cliente e que mantinha algumas doenças para que os filhos a visitassem. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem para ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda, prejuízo ou sofrimento de alguém ou de alguma coisa (incluindo principalmente nós mesmos, claro). É absolutamente necessário que se faça definitivamente no planeta um upgrade do 3º. para o 4º chakra na Humanidade, que é o que a Gaya vem tentando através dos Avatares ao longo de toda a história da Humanidade. Talvez seja este upgrade que Kardec chamou de ”passagem da condição de expiação para a de regeneração”. A guerra é um exemplo típico de desequilíbrio coletivo do 3º. Chakra : eu quero a terra do outro (ou o petróleo, ou o que quer que seja que não é meu) e dane-se o outro, eu invado e roubo. É o mais tácito exemplo de ganha / perde que o mundo presencia. E este mecanismo se reflete em todas as nossas relações. Quantas vezes não queremos (ou o outro quer de nós) o tempo, o ouvido, o dinheiro, o sexo, a paciência do outro, sem se importar com este outro ? Cada pessoa “contamina” magnéticamente seu meio. Positiva ou negativamente. Por isso os Cristos e os Buddhas influenciam tanto o coletivo. Mahatma Gandhi dizia que “uma só pessoa que realiza a plenitude do Amor, neutraliza o ódio de milhões”. Estamos todos interligados numa espécie de vasos-comunicantes cósmico. Estamos trocando e nos inter-influenciando o tempo todo, num grande movimento universal de homeostase rumo ao equilíbrio e à transcendência. //Ernani Fornari

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